segunda-feira, 6 de abril de 2009

A HORA DIFÍCIL

O casal MAXINE, a história do BBB 9 em resumo, está na final, tendo ao seu lado mais um componente do tão aplaudido lado B.
Não dá pra ficar mais feliz, neste momento do jogo, porém chegou a hora de decidir quem leva o milhão.

Vou tentar explicar minha escolha.

Priscila para mim, nem entra nesse embate decisivo.
Além de ter mostrado por diversas vezes uma face que de nada me agrada enquanto jogadora, já falei sobre estes comportamentos por diversas vezes, para eu definir que terceiro lugar para ela está até além do merecido.
Me lembro, neste exato momento, do vídeo publicado na net com ela conversando com os espelhos, dentro da casa, em um momento a sós no quarto caricaturas. Já tive meus olhos voltados a essa possibilidade real, quando na festa na qual o lado B se encontra a sós na "pista", depois de um longo sumiço por parte dela, no qual as câmeras do GMC não a mostravam, ela retorna, chamando a grande confraternização que foi ao ar, na edição do dia seguinte do ocorrido. Depois do fato os editores começaram a dar um enfoque completamente diferente a este grupo de maneira muito súbita e oposta ao que acontecia até então.

Max, por estar ao lado de quem está me coloca frente a uma escolha tão dolorida e difícil.
Excelente jogador, comprometido até demais e aí que fica minha pausa.
Seu comprometimento com o jogo e tudo aquilo que ele defendeu desde sua entrevista na cadeira elétrica, criaram em Max uma carapaça que foi craquelada mas não inteiramente destruída. Os cacos teimaram em não se descolar por completo.
Quando tentei o abraçar por completo, me arranhei nas fagulhas dos estilhaços.
Um tanto poético, mas me dá o alívio de poder, em meus votos, dar a ele o segundo lugar sem maiores pesares.
Pouco a pouco na minha escalas de erros fundamentais, ele foi acrescentando pontos, e nessa ninguém saiu ileso, todos erraram sim, mas Max deixou vestígios maiores.
Sua auto-proteção não deixou em momentos cruciais o homem Max se mostrar por inteiro. Foi por vezes metade e em outras nada do que eu admiro em um jogador.
Ele mesmo compara seu jogo, a uma partida de futebol no qual ele vai em busca do gol com toda raça, mas sem cometer faltas mesmo que o adversário esteja ganhando, o tal jogo limpo.
Porém na mesma linha digo que, devemos correr atrás daquilo que queremos sem fazer faltas nos adversários, mas jamais quando o nosso time está perdendo e sabemos que a derrota é real e palpável, abandonar o campo deixando nosso time em desvantagem, para mim essa atitude denigre um grande artilheiro. Fez gols espetaculares, mas...

Francine, minha eleita.
Porque não tenha errado? Não muito pelo contrário, errou sim, bastante até, mas tem uma essência que não me permitiu deixar de olhar para suas atitudes até quando eu tive raiva dela. Desde o início do confinamento, no saudoso lado B, ela me deu motivos para gostar da pessoa que em nenhum momento se despregou da jogadora.
Alguns diziam na época que ela aguardou saber a popularidade de Max no primeiro paredão para deixar se envolver por completo. Já nessa época, eu travava verdadeiros duelos, justificando com aquilo que eu acredito, com companheiros de net.
Sua demora nada teve haver com a popularidade e sim com um semi-compromisso que fez fora da casa, a um possível amor, que ela acreditava que teria achado.
A mulher Francine, é uma sonhadora em busca de um grande amor, para construir uma família completa que nunca teve, e deixar essa possibilidade sonhadora esvair por atos impensados dava medo nela e em mim também.
Aos poucos se envolveu de verdade e foi em busca do real abandonando o ficcional. Se entregou a possibilidade de construir ao lado de Max essa história, no exato momento que se sentiu segura o suficiente para abrigá-lo de vez em seu coração sem nenhum tipo de concorrência por espaço.
A Francine, não a boneca, mas a mulher amiga, também não se omitiu, e foi visceral em defender os seus mesmo errando, podendo ser criticada, como foi.
Em em fatos recentes vou ressaltar a conversa de ontem depois da eliminação de Ana.
Francine assim como Max e Priscila, já estava completamente transtornada com o jogo sujo que Ana vinha fazendo, como o próprio Bial ressaltou.
Os três criticaram a postura de Ana, porém se Fran se deixasse levar pelo lado jogadora, teria tido alguns cuidados.
Era o esperado que Ana, agora fora do jogo torça por ela, bastava somar dois mais dois para entender isso, e mesmo assim, não se furtou a apontar os erros de Ana, não por ingenuidade mas sim pela imensa facilidade que tem de expor seus sentimentos sem se preocupar como será julgada.
Tentou até evidenciar mais uma vez, como de costume, a excelente conduta de Max na noite anterior, dando atenção e carinho a Ana, junto com ela, mas Priscila a interrompeu, contando mais uma vez sua triste trajetória de vida e minorando os percalços de Ana na vida, no quais tanto Ana quanto Pri se apoiaram o jogo inteiro.

Apenas uma sugestão: leiam os diários de hoje dos ainda confinados, talvez dê para entender um pouco mais o que eu tento defender.

Max
(http://diario.bbb.globo.com/maximiliano/)
Fran
(http://diario.bbb.globo.com/francine/)


O JOGO ACABAOU, MAS O PRÊMIO FINAL AINDA NÃO FOI ENTREGUE.

Minha torcida é para que o seu voto seja, exatamente, naquilo que acredita e não na possibilidade de ter sua escolha a vencedora no contar dos votos.

Meu compromisso agora se faz mais uma vez em ressaltar aquilo que acredito que faça um verdadeiro Big Brother em busca do milhão.
Até Já!