A PRODUÇÃO E A ANA
Não estou fora do meu juízo perfeito não.
Vou explicar.
Esta noite fomos brindados com acontecimentos que eu não imaginava que iria rever acontecer mais uma vez, com uma nova fórmula proposta.
Os produtores do programa ofereceram o cenário inicial.
De arrasto nos acontecimentos veio o filme Divã, que faz com que o nosso emocional seja questionado o tempo inteiro, fazendo-nos reviver a essência que temos no nosso âmago.
Alí esteve Ana tão envolvida com a situação.
Ana que um dia se disse a pereseguida não teve como fugir, se vendo totalmente misturada a aqueles que sempre julgou como individualistas, capazes de fazerem um "pacto" tendo a conotação maldososa para o termo. Um pacto destrutivo que nunca existiu, apresentou-se a ela mais uma vez não só como inexistente e muito ao contrário disso, talvez um pacto formado para acolher qualquer um que estivesse aberto a se entregar e olhar com mais calma o significado da palavra.
Ao término da exibição do filme a produção retira apenas o telão, deixando permanecer no jardim, os petiscos e o futton e as almofadas em preto e prata, que montaram o cenário, para revivermos o que eu acreditava que só poderia rever desta edição em videos já publicados na internet.
O grupo B transbordando sua essência.
Talvez tenha faltado um ícone humano, eu sugeriria uma troca, já que não poderíamos passar de quatro componentes, mas isso não vem ao caso.
Ana se deixou misturar, ou foi misturada, e estando alí tentou montar com sua destreza ao questionamento aquilo que ela acredita que seja o ponto fraco de seus oponentes dentro do jogo agora.
Ana questiona, todos, naquilo que acredita que Max, Fran, Flavio e Priscila, pudessem se perder em justificativas, pois ela ainda apostava que eles usariam máscaras a serem tiradas por ela naquele momento.
Ela não contava que além da amizade, a verdade, a coerência, fosse estar tão intimamente relacionada às respostas que foram dadas.
O tão questionado relacionamento de Max e Fran esteve na berlinda. O porque de beijos pouco calorosos em público.
Max e Fran não tardaram em tentar explicar, mais uma vez, de uma forma clara, desnuda de pudores, que existem sim, mas que da mesma maneira que eu defendo, que o relacionamento afetivo dos dois, é apenas dos dois e para eles dois, e que isso não tem a menor necessidade de ser provado a qualquer outro alguém muito menos ao público que pudesse usar isso como muleta para defesa à torcida deles. Estão no jogo como indivíduos únicos e devem ser julgados separadamente.
Flavio foi interrogado pelo seu medo e sua forma de lidar com os erros, soltou sua verborragia infinda, claudicante as vezes, e respondeu ao questionamento, de forma longa costumeira talvez, mas tendo a coerência e inteligência também.
Priscila e sua liberalidade sendo colocada como fator intimamente relacionada com seu caráter. Ela deixa claro que a liberalidade existe ao preconceito de alguém pudico, mas nada tem haver com falta de caráter, muito menos direcionadora de comportamento social. Apenas a deixa livre para a vida e tudo de bonito que podemos fazer por nós mesmos.
Mas uma vez Max e Flavio são arguidos sobre sua forma de lidar com o jogo, separando o racional do emocional, como se isso fosse completamente impossível de acontecer.
Fran mais uma vez veio em defesa de seu namorado e do amigo, e não há como deixar de citar sua colocação correta e sempre com o tempero costumeiro, a tensão e a sinceridade dando a pitada ideal a situação.
" Ana, sempre fui sua amiga aqui dentro do jogo e nunca te coloquei o dedo apontado, mas agora vou fazer, para que você tente entender de uma vez por todas, aquilo que você nunca se permitiu quando um ou outro quis conversar contigo.
Algumas horas depois, Priscila sugere que todos sigam para o quarto dos Sonhos, um dia simpaticamente batizado como quarto das Ovelhinhas Noróticas, para que todos repousassem e Ana tivesse a oportunidade de vivenciar o que é ser um componente do lado B.
Estavam lá por ordem, dividindo a imensa cama, Flavio, Priscila, Ana, Fran e Max.
O despudor de tratar o tema sexo, os afagos sem prosmicuidade, a intenção de tentar esquecer o confinamento por alguns instantes e até mesmo a possibilidade de isolamento em par.
A seguir palmas foram escutadas e o "score" de pontuação para o ato foi colocado no patamar de 100% verdadeiro por todos os 3 espectadores, Priscila Flavio e Ana.