terça-feira, 31 de março de 2009

HOJE AGRADEÇO
A PRODUÇÃO E A ANA


Não estou fora do meu juízo perfeito não.
Vou explicar.
Esta noite fomos brindados com acontecimentos que eu não imaginava que iria rever acontecer mais uma vez, com uma nova fórmula proposta.
Os produtores do programa ofereceram o cenário inicial.
O cinema podendo ser desfrutado pelos cinco que ainda estão confinados em um telão no jardim, com "comes e bebes" de primeira qualidade para acompanhar a diversão. Pipocas doces e salgadas, pizzas, tortinhas e tanta outra sorte de coisas que fazem nosso cérebro relaxar por suprirmos uma de nossos sentidos relaxantes para o corpo e mente.
De arrasto nos acontecimentos veio o filme Divã, que faz com que o nosso emocional seja questionado o tempo inteiro, fazendo-nos reviver a essência que temos no nosso âmago.
Alí esteve Ana tão envolvida com a situação.
Ana que um dia se disse a pereseguida não teve como fugir, se vendo totalmente misturada a aqueles que sempre julgou como individualistas, capazes de fazerem um "pacto" tendo a conotação maldososa para o termo. Um pacto destrutivo que nunca existiu, apresentou-se a ela mais uma vez não só como inexistente e muito ao contrário disso, talvez um pacto formado para acolher qualquer um que estivesse aberto a se entregar e olhar com mais calma o significado da palavra.

Ao término da exibição do filme a produção retira apenas o telão, deixando permanecer no jardim, os petiscos e o futton e as almofadas em preto e prata, que montaram o cenário, para revivermos o que eu acreditava que só poderia rever desta edição em videos já publicados na internet.
O grupo B transbordando sua essência.
A amizade acima de qualquer regra e disputa pela premiação final.
Talvez tenha faltado um ícone humano, eu sugeriria uma troca, já que não poderíamos passar de quatro componentes, mas isso não vem ao caso.

Ana se deixou misturar, ou foi misturada, e estando alí tentou montar com sua destreza ao questionamento aquilo que ela acredita que seja o ponto fraco de seus oponentes dentro do jogo agora.
Um jogo da verdade, sendo trazido para o momento, de maneira sábia, talvez ardilosa.
Ana questiona, todos, naquilo que acredita que Max, Fran, Flavio e Priscila, pudessem se perder em justificativas, pois ela ainda apostava que eles usariam máscaras a serem tiradas por ela naquele momento.
Ela não contava que além da amizade, a verdade, a coerência, fosse estar tão intimamente relacionada às respostas que foram dadas.

O tão questionado relacionamento de Max e Fran esteve na berlinda. O porque de beijos pouco calorosos em público.
Max e Fran não tardaram em tentar explicar, mais uma vez, de uma forma clara, desnuda de pudores, que existem sim, mas que da mesma maneira que eu defendo, que o relacionamento afetivo dos dois, é apenas dos dois e para eles dois, e que isso não tem a menor necessidade de ser provado a qualquer outro alguém muito menos ao público que pudesse usar isso como muleta para defesa à torcida deles. Estão no jogo como indivíduos únicos e devem ser julgados separadamente.
Flavio foi interrogado pelo seu medo e sua forma de lidar com os erros, soltou sua verborragia infinda, claudicante as vezes, e respondeu ao questionamento, de forma longa costumeira talvez, mas tendo a coerência e inteligência também.
Priscila e sua liberalidade sendo colocada como fator intimamente relacionada com seu caráter. Ela deixa claro que a liberalidade existe ao preconceito de alguém pudico, mas nada tem haver com falta de caráter, muito menos direcionadora de comportamento social. Apenas a deixa livre para a vida e tudo de bonito que podemos fazer por nós mesmos.
Mas uma vez Max e Flavio são arguidos sobre sua forma de lidar com o jogo, separando o racional do emocional, como se isso fosse completamente impossível de acontecer.
Eles respondem a questão com louvor, mostrando-se mais humanos e passionais que Ana um dia tentou ser, mas acabou foi deixando transparecer nas suas atitudes exatamente o oposto. O quanto ela sempre teve regrada e caminhando sobre um "lodoso caminho de pedras" montando seu personagem dentro do confinamento.
Fran mais uma vez veio em defesa de seu namorado e do amigo, e não há como deixar de citar sua colocação correta e sempre com o tempero costumeiro, a tensão e a sinceridade dando a pitada ideal a situação.
" Ana, sempre fui sua amiga aqui dentro do jogo e nunca te coloquei o dedo apontado, mas agora vou fazer, para que você tente entender de uma vez por todas, aquilo que você nunca se permitiu quando um ou outro quis conversar contigo.
Não esqueça que quando você julga poderá no mesmo momento estar sendo julgada"

Algumas horas depois, Priscila sugere que todos sigam para o quarto dos Sonhos, um dia simpaticamente batizado como quarto das Ovelhinhas Noróticas, para que todos repousassem e Ana tivesse a oportunidade de vivenciar o que é ser um componente do lado B.
Estavam lá por ordem, dividindo a imensa cama, Flavio, Priscila, Ana, Fran e Max.
Isso mesmo, Ana foi colocada no meio, quase como um símbolo de acolhimento e abraço acalentador pela sua solidão, no que diz respeito a configuração inicial do jogo.
Pode desfrutar de um papo costumeiro que sempre aconteceu em outras oportunidades naquele recinto.
O despudor de tratar o tema sexo, os afagos sem prosmicuidade, a intenção de tentar esquecer o confinamento por alguns instantes e até mesmo a possibilidade de isolamento em par.
E para coroar este momento, sob o edredon Ana foi convidada a visualizar um beijo realmente apaixonado entre Max e Fran.
A seguir palmas foram escutadas e o "score" de pontuação para o ato foi colocado no patamar de 100% verdadeiro por todos os 3 espectadores, Priscila Flavio e Ana.
Ana ainda deixa vazar de sua boca entreaberta com a visão.
" Nem sei se um dia eu já beijei no Lindo assim, nossa, nota 100 para vocês"
Fui dormir depois das 4:00 horas da madrugada, mas jamais me perdoaria se tivesse perdido este momentos.
Fica para mim a certeza que em qualquer momento seja sob tensão do paredão a algumas horas adiante, os nervos estando a flor da pela exaustão causada pelo confinamento, o lado B sempre será o lado B, e não há a necessidade de saudosismo por enquanto, ele ainda está bem representado dentro da casa.
Deixemos os vídeos já publicados quase como um livro guardado na estante pronto a ser reaberto quando haja a necessidade de rever tão envolventes e emocionantes acontecimentos.
Deixo aqui o agradecimento aos que se dedicam a arquivar estes momentos em audio e vídeo, nos presenteando com a certeza que nada deverá ser esquecido pelos que se dedicaram a olhar de uma forma diferente o que é um bom jogo em disputa por 1 milhão de reais.
Parabéns aos verdadeiros componentes do BBB SUPERSÔNICO.
Em tempo.
Não tenho como deixar de citar a cena de Ana no fim de madrugada que seguiu.
Ela bateu sua testa ao ir ao banheiro do quarto do líder, fez uma edema local e esfolou a pele, mas perceber Ana montar cenas cabíveis a uma provável edição com seu sofrimento solitário, consigo entender que pouco ela conseguiu assimilar e entender do que foi dado a ela momentos antes.
Sinto muito Ana, que você seja incapaz de receber de braços abertos o que foi tão grandiosamente oferecido a você por Max, Fran, Flavio e Priscila.
Siga na sua pequenez, mas fico na torcida para que o público tenha atenção imensamente maior em perceber quem realmente está jogando sem o mínimo de escrúpulo e cuidado com o bom senso popular.

UM PRESENTE PARA VOCÊS, MEUS QUERIDOS LEITORES