segunda-feira, 2 de março de 2009


A BONECA QUE VIROU GENTE



Não aquela que a menina, sua dona, sonhou que um dia iria ganhar vida.
Eu não podia imaginar que o discurso do Bial estaria intimamente semelhante ao meu post de ontem.
Talvez até tenha me escapado, Max ter a chamado de boneca de porcelana.
Apenas meus olhos já enxergaram, o tomar vida, na graça da simplicidade e transparência da alma.

O toque de um dia, o escultor, dar asas aos sentimentos prestes a florescer, calmo como um botão que se desabrocha em flor.
Ei de confessar, que uma das peças de ballet mais bonitas que tive o prazer de atuar, estiveram em um sonho de escultor, que ao adormecer, teve sua obra recém acabada, ao lado do seu corpo adormecido, tomar vida. Cada parte da obra rija, ia descobrindo movimentos e se descobrindo inteira como criatura e não apenas como criação.


Eu não preciso de resposta, como o Bial sugeriu que falta a ela nos dar.
Eu já ví, já acreditei de fato que isso é possivel real e confiável.
Não só no sonho de uma menina, nem só no sonho do escultor exausto e desolado que adormece, frente a perfeição que criou e não conseguiu dar o coração pulsante e humano.


Ela existe, em Francine, desde sempre.
O coração da tampa da caixa, só estava esperando, ser tocado pelo calor humano.

Quem tocou?
Foi o Max, talvez em grande parte, mas não foi o único.
Para isso contribuiram também: Milena, com sua maturidade, compreensão e carinho.
Priscila com sua confusa liberalidade e insensatez.
Flavio com sua forma decorada de acerditar que tem o julgo correto e inquestionável nas mãos.
Ralf que confiava que isso seria incapaz de acontecer.
Nono, que não a deixava sair da caixa.
Léo que acreditou, mas foi incapaz de tentar.
Até Mirla, que gostava de admirar a boneca guardada no invólucro original e quando os primeiro movimentos de vida incontrolável desabrocharam diante de seu rosto, foi incapaz de entender e aceitar.
E todos os outros que estavam ao seu redor.

Confesso que estou muito feliz e com as emoções a flor da pele.
A imparcialidade para me manter apenas com os olhos na edição, me foge por completo.


Tive na noite passada, a maior prova que posso acreditar, nos meus sentimentos.
E que também posso sonhar, pedindo que sorte estivesse ao lado deles mais uma vez.

O BIG FONE tocou.

Não havia nada que impedisse que a frágil menina recém surgida dos farrapos de pano e porcelana craquelada, se atirasse na incerteza do destino.
Fran, pediu a responsabilidade para sí, correu e atendeu.
Teve em suas mãos o poder de escolher entre a espada que aponta e fere ou acalanto do manto protetor.
Ela, preferiu usar o manto em seu poder e protegeu um dos seus, imunizando Milena.

Depois a sorte se fez, esteve presente na prova pela líderança.
Eu sonhava, que de alguma forma, essa semana pudesse ser de fato desfrutada pelo casal radiante, Max e Fran, por mim e por tantos, chamado só de Maxine.


Ele, Max, o cara que não se sente sortudo, também teve a prova, que nunca, nada, é impossível e poderiam sim estar juntos, para compartilhar a alegria do momento, depois de serem separados pela prova da comida que foi disputada pela manhã do domingo, na qual Priscila e Mirla os separaram.
Abraçou a liderança com a mesma postura costumeira e fez prevalecer sua conduta de jogador sensato, pensante e justo.
Colocou, sem o menor medo ou velação de atitude, seu adversário declarado, Ralf, na berlinda da vez, justificando que é uma boa hora para que verdades sejam realmente colocadas a prova.

Dessas questões, eu compartilho, para que não só a vontade de Max e quase todos os outros na casa, sejam respondidas e deliberadas pelo julgo popular.

A Ana já mostrou ao que foi. Já está completamente decifrada.
É destrutiva para si mesma e para aqueles que a cercam.
Eu acredito que a justiça será feita mais uma vez, com o nosso poder de decisão e consigamos eliminar a falsa e individualista, que se acha tão grande como seu prório ego.

Ana, terça-feira vence seu prazo de validade!